quinta-feira, 17 de março de 2011

Andei lendo...


Eu não sei se chego a ter estilo favorito para certas coisas, livros e filmes por exemplo.Sempre tento levar em conta antes de ‘julgar pela capa’  a opinião de amigos que já leram/viram a repercussão na mídia e alguns outros fatores, no fim das contas eu acabo lendo/vendo para poder formar a minha própria opinião. Não gosto de criticar coisas sem realmente conhecer mesmo sendo exatamente isso que faço as vezes e é assim que chego no livro A Hospedeira.
Há algum tempo que eu já tinha me batido com ele pelas prateleiras de Escariz da vida RSRSR porem, eu o ignorei. Por quê? Simples, o tal do preconceito. Já andava saturada de Stephenie Meyer depois da saga Crepúsculo ( é eu li toda e gostei,porem os filmes não me agradaram ¬¬') e também ficção cientifica nunca foi minha praia. Mas,recentemente (há uma semana atrás pra ser precisa HAUAH)  depois de tanta insistência por parte de uma amiga ( valeu Jú o/ )  eu me rendi a leitura. E não demorou muito pra me render a história também, ele tem um inicio chatinho mas nada que passe do 3 capitulo e impeça de seguir lendo.
E que história bonita ele traz, eu ate esqueci que estava lendo sobre uma invasão alienígena @_@. O livro consegue pegar um referencial maluco diferente e trazer ao leitor reflexões sobre a vida, a humanidade , valores e princípios que hoje em dia andam meio desgastados. Absorvi muitas lições a partir de um livro que eu nunca achei que valeria a pena ler. *tapanacara*.
A autora consegue mostrar a natureza maléfica do homem e como essa é causa da sua destruição e extinção, mas consegue mostrar também a beleza dos sentimentos da forma mais pura e a importância do lar, dos laços fraternos e como é possível, mesmo parecendo irracional, amar o próximo incluindo o seu inimigo. Tirando a impressão que ficou que as protagonistas da Stephenie  são sempre altruístas demais a ponto de sempre escolherem o fim delas pelo continuidade da vida de quem elas amam (porque a Peregrina é meio Bela nesse sentido kkkkk) as reflexões que o livro me trouxe foram muito boas.Segue abaixo alguns dos meus trechos favoritos :
“Mesmo para o mais compassivo,a limitada extensão da misericórdia humana estava reservada para eles memos.” Pag.376

“As vidas humanas são tão incrivelmente intricadas.” Pag.380

“O que tornava este amor humano muito mais desejável para mim que o amor da minha própria espécie?[...]Este amor era enganoso;não tinha regras estritas invariáveis – podia ser dado de graça[...]ou ser obtido mediante o tempo e muito trabalho[...]ou ser completa e dolorosamente inalcançável[...]Eu não sabia por que desejara tão desesperadamente experimentá-lo.Tudo o que sabia,agora que o experimentara,é que valia toda grama de risco e angustia que custava.” Pag.426

“Rir era como uma brisa suave – ia limpando o caminho através do corpo, fazendo tudo sentir-se bem;Possuiam outras espécies uma cura tão simples? Eu não consiguia me lembrar sequer de uma.” Pag.462

Aprendam comigo mais essa lição, não julguem pela aparência e nem se deixe levar somente pelo seu referencial,até historias improváveis podem ter algo bom a ensinar. (;

2 comentários:

  1. Nossa. Quem diria. Esse livro estava nna lista dos que eu nao queria nunca ler por ser stephanie (e eu tambem tou saturada de crepusculo e tudo de vampiro) e porter invasão alienígena (que eu simplesmente nào suporto), mas depois desse post vou repensar na situação dele hsauhsa
    gostei dos trechos :3

    bjin

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  2. Pois é...era exatamente numa lista dessas que ele se encontrava por aqui kkkkkkkkk mas é realmente bom (; Muito mais legal que Crepusculo ( e olhe que prefiro vampiro a alienigena,se é que eu prefiro um dos dois 0.o), vale a pena repensar (;

    xeriin Renah ^^

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