domingo, 27 de fevereiro de 2011

Soldados de oração (; por Carol Acioli

O texto não é meu, porem é de alguem muito especial para mim, que tambem dedica seu dom com o manuseio das palavras para glorificar nosso Deus. Em contagem regressiva ( e anciosa) para a Shockwave 2011 ai vai algo para reflitir (;


Cem milhões de vozes. Cem milhões de histórias. Cem milhões de soldados. Sabe o que é? É que eu nunca vi um soldado de Cristo se aposentar. Cerca de cem milhões de pessoas são perseguidos por serem cristãos em todo o mundo. Por perseguição, entenda-se hostilidade: desde a discriminação de um jovem cristão na escola até o espancamento em praça pública ou, até mesmo, execução, isso tudo é perseguição. São muitas as histórias de mártires que poderíamos contar. O sangue deles é a semente da Igreja de Cristo. Mas, por trás de uma história de martírio, existem milhares de histórias de resistência. Um cristão morre em um container de metal, na Eritréia, nordeste da África. Centenas permanecem vivos, na mesma situação, orando sem cessar. Eles não pedem somente por eles mesmos. Eles voltam seus olhos e corações até uma terra muito distante, cruzando o oceano. Suas orações chegam até o Brasil e intercedem por nós diante do Rei. Uma cristã é espancada na Índia e separada dos seus filhos. Ao invés de reclamar o seu destino, ela louva. Enquanto isso, suas amigas cristãs que permaneceram no vilarejo sem serem descobertas, unem-se em oração e erguem louvores ao Pai.  Um pastor é aprisionado no Uzbequistão, separado de sua esposa e filhas. Ele não pode ler a Bíblia, nem compartilhar seus ensinamentos com outros presos. Ele é colocado no meio de criminosos. Mas, ao olhar para sua cela, os carcereiros encontram um homem sereno, de joelhos, mãos erguidas aos céus, orando ao Deus em quem ele confia. Sua esposa, mesmo diante dessa situação, começa a compartilhar o Evangelho com muito mais pessoas que antes. Suas filhas louvam a Deus, ainda que as circunstâncias digam que isso é inútil. Elas permanecem no Caminho.
Será que nós não estamos escutando? Será que já não permanecemos tempo demais ESPERANDO que outros façam o trabalho que é nosso e que poucos se envolvam com pessoas que são nossa família? Será que não passamos tempo demais vivendo numa LIBERDADE ALIENADA?
Se abrirmos nosso coração e aguçarmos nossos ouvidos, poderemos ouvir a oração que vem dos containers, o canto que vem dos vilarejos. Poderemos sentir a fé dessas pessoas. E, mais que isso, poderemos ganhar nova percepção da nossa fé.  Será que não estamos ignorando a amplitude do que significa ser IGREJA? Quando iremos cansar de ser membros separados uns dos outros, que acham que podem funcionar muito bem assim?! Somos um corpo! Estamos, mais do que nunca, diante de uma NUVEM DE TESTEMUNHAS, mas teimamos em continuar do mesmo modo: alienados. Quando vamos nos lembrar de que o edifício do qual fazemos parte tem milhões de milhões e milhares de milhares de pedras? E quando vamos perceber que estamos deixando de lado a nossa própria família? Quando vamos nos aproximar e chorar os dramas deles? Queremos levantar nações, mas não nos pomos de joelhos para isso. Quando vamos entender que nossa oração não diminui a perseguição, mas aumenta a fé?  Provavelmente, quando a perseguição nos atingir. NÓS somos os algozes dessas pessoas quando ignoramos o fato de que somos parte de uma mesma família. E se nós não nos importarmos... Quem o fará?
Carolline Acioli.

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